domingo, 23 de janeiro de 2011

Atordoado

Yo Ladies and Gentlemem,  depois de um bom tempo sem postar nada por aqui (férias + provas + estudos = falta total de tempo), estou de volta aos serviços e como não quero pegar muito pesado (tenho temas a tratar que poderão até assustar alguns...) resolví postar algumas palavras que escreví num momento singular de minha vida. That's all folks.


"Deixado no vazio, a escuridão torna-se arrepiante, um frio corta a espinha e os sentimentos tornam-se simplesmente inaudíveis. 
Poderá a razão transformar-te no raio de luz que preciso, ou apenas no ceifeiro que levará minha alma a uma dimensão de dor sem fim?
Inertizar não adianta, a mobilidade é a única coisa que me faz vivo, sem ela sou um mero fantoche, sem razão pra viver, sem razão pra sorrir. 
Pode até parecer egoísmo, mas a verdade é que não tenho mais forças para deixar de depositar minha expectativa de vida em você. 
Mas, contrario censu, sigo em frente, pois a dor me torna forte, me faz querer superar e mostrar que posso ser melhor do que realmente sou. 
Grato sou por tudo, pois sei que somente a dor e a solidão me moldarão e me tornarão o homem que sempre quis ser."
Thiago Cordeiro de Souza.

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

RETROSPECTIVA 2010 EM IMAGENS

Olá amigos, depois de um bom tempo sem aparecer por aqui, nesse ultimo dia de 2010, escolhi algumas imagens que marcaram esse ano:

Entre prós e contras acho que 2010 foi um bom ano, e você, como foi seu 2010? De qualquer forma:


sábado, 11 de dezembro de 2010

Se 'ser diferente é normal', porque não aceitamos isso facilmente?

 "O diferente espanta, pois quebra conceitos, muitas vezes tendenciosamente formados."

Yo ladies and gentleman, depois de algum tempo sem aparecer por aqui (provas finais da faculdade me tomaram todo tempo), retomo as atividades. E já vou entrando de sola, com um assunto que acho importante de ser abordado, mas que por vezes é deixado de lado pela dificuldade de posicionar-se, o tratamento dado às diferenças. Quando falo em diferenças, não toco apenas no aspecto físico, mas culturais também. Em tempos em que é pregado que a sociedade é moderna, me espanta ver casos de agressões a homossexuais e simpatizantes todos os dias na TV, não que eu seja homossexual, mas porque não consigo compreender esse sentimento ridículo difundido por grupos fundamentalistas como skinheads, neonazistas e afins.
Sempre convivi com o preconceito, gordinho desde criança, sempre tive muitas dificuldades de me relacionar, a sinceridade das crianças é impressionantemente cruel, e sempre fui muito excluído, o que acho que marcou minha personalidade, já que acabei tornando-me muito independente, mas isso fui eu, muitas pessoas, diferentemente, acabam tornando-se doentes, verdadeiras bombas-relógio, preste a explodirem a qualquer momento.

 
'Ser diferente é normal!'

 Apesar de tudo que se fala, nossa sociedade parece não ter evoluído com o tempo, continuamos preconceituosos, racistas, contrários as diferenças, seja por medo, já que o diferente sempre gera medo, seja por pura intolerância mesmo. Deixando a hipocrisia de lado, tenho também minhas dificuldades, não vou negar que ver um casal homossexual, sobretudo masculino, ainda me causa certa repulsa, mas cada um com seu problemas, agredir ou excluir pelo simples fato da diferença é burrice. Acho que devemos partir da premissa que cada um é livre para fazer o que quiser, não há porque nos preocuparmos com o que não nos afeta diretamente, afinal, o que vai mudar na sua vida a existência de um casal homossexual, uma pessoa com síndrome de down, uma pessoa obesa, muito magra, muito alta, baixinha, negra, branca, asiática, católica, protestante, judaica, budista, xintoísta, enfim, nós somos quem guiamos nossas vidas, por isso mesmo existe o livre arbítrio, então porque nos preocuparmos tanto com alguém diferente de nós?
O importante é estar bem consigo mesmo, assim, todo o resto vai estar bem, e só o que importa realmente prevalecerá.



Thiago Cordeiro. Twitter. Orkut.
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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Fim de ano é...

" Preciso de você gastando muito para provar seu amor por sua família"

Êba, fim de ano, época de amor, prosperidade, solidariedade, todos os melhores sentimentos existentes no ser humano, certo? NÃO, errado, tenho uma compreensão completamente diferente do que as fetividades de fim de ano representam, claro que fora raras exceções, pra mim tudo se trata época de maior sarcasmo e hipocresia que o ser humano pode apresentar, vou explicar porque penso assim, claro. 
É sempre do mesmo jeito, as pessoas passam o ano inteiro cometendo os erros mais grotescos que existem, mas quando chega essa época nefasta, parece que pode-se passar uma borracha em tudo, aí surgem as velhas promessas, que são sempre as mesmas, ano após ano, tornando-se um circulo visioso. Daì eu pergunto, porque fazer promessas vagas apenas no fim de ano? Porque não fazê-las o ano inteiro, já que o resultado será o mesmo?

"Palavras sem ações não são mais do que palavras"

Observo que por detrás de sorrisos, abraços e expressões de felicidade, na maioria das vezes, há maldade, segundas intenções. Penso que perdeu-se o sentido real das festividades de fim de ano, que é reunir os familiares e confraternizar, sem colocar aqui o sentido religioso, sobretudo do natal, mas estas festas deveriam ser marcadas pela vontade de se cercar de humanidade, e não somente um distribuição de presentes. Noto que cada vez mais o natal transforma-se num tipo de disputa, onde cada familiar esforça-se para organizar uma festa maior que o outro, no intúito de demonstrar superioridade material, diferente do que ocorria a anos atrás, durante minha infancia, quando o simples ato de estarmos todos reunidos já bastava. Hoje tudo é corrido, tecnológico, despendioso, enquanto os verdadeiros sentimentos necessários são esquecidos e isso só me faz cada vez mais achar essa uma das piores épocas do ano.


Thiago Cordeiro. Twitter. Orkut.
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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Cavalheirismo, ou você tem ou você não tem!


"-Você é de uma espécie de homem que não existe mais!", ouvi essa frase de uma amiga, surpresa ao eu abrir a porta do carro para ela, desde esse momento fiquei me perguntando, "Será verdade? Sou um tipo de cara que não existe mais?". Sempre fui criado desta forma, aprendi desde sempre a abrir a porta do carro, ceder o lugar (neste caso não só a mulheres, mas também a idosos), ajeitar a cadeira para as mulheres sentarem, enfim, sou acostumado com ações que as pessoas taxam de cavalheirismo, mas será isso realmente cavalheirismo? Não serei hipócrita, tenho que reconhecer que minha ação neste caso citado teve certa malícia (minha amiga sabe muito bem disso...) porém, tenho o costume de agir assim, e o que noto e principalmente, ouço as mulheres comentar, é que atitudes como essas são raras hoje em dia, ou então, só são tomadas quando o carinha quer 'pegar' a garota.


Percebo que ultimamente as próprias mulheres estão se acostumando a serem tratadas de forma hostil, as vezes até grosseiras e aceitam isto com a maior naturalidade, parece que pra elas homem tem que ser um verdadeiro ogro, quanto mais cafajeste melhor, mas, graças a Deus, ainda existem mulheres que sabem reconhecer o valor de pequenas atitudes gentis, que dão valor ao homem que gosta de servir bem e que gosta de oferecer o melhor de , enquanto essas mulheres existirem, ainda haverá esperança para os verdadeiros cavalheiros, por mais que as ações deles sempre tenham um toque de malícia.
Agora, dicas para os leitores do blog, sobretudo aos que acham importante agradar uma mulher:

1. Ao andar na calçada com ela, você fica para o lado da rua: esta tradição vem dos tempos antigos onde as mocinhas, ao caminhar pelo lado interno da calçada, eram protegidas pelas sacadas e balcões das casas e, assim, não corriam o risco de serem atingidas por vasos ou qualquer coisa atirada pela janela. Hoje o cavalheiro, ao andar pelo lado de fora, a está protegendo do tráfego e eventualmente de poças de água atingidas pelas rodas de automóveis.
2. Na escada rolante, existe ordem dos fatores: ainda no sentido de proteção, ao entrar em uma escada rolante que sobe o homem deve dar a passagem à dama, mas quando for o sentido inverso, ou seja, a escada desce, é o cavalheiro que vai na frente. E por que isso? Se a mocinha se desequilibrar, o rapaz estará lá para segurá-la. Sinta-se um herói por isso.
3. Ela se senta antes: é sempre muito elegante puxar a cadeira para uma moça se sentar. Mostra que você a quer confortável e à vontade. Em restaurantes, porém, onde o maitre/garçom fazem essa distinção, você deve aguardar para que ela sente primeiro, sem dar muito na cara, ou como eu, esbofeteia o maitre/garçom discretamente e puxa a cadeira para a dama.

4. Abra a porta do carro: aqui é um ritual interessante que faz um sucesso tremendo no primeiro encontro, mas não deve ser esquecido nos seguintes. Espere a daminha fora do carro. Quando ela chegar, abra a porta do seu carro, deixe que ela se acomode confortavelmente. Feche a porta, contorne o carro POR TRÁS, e só então entre. De Fusca a Ferrari, a regra é a mesma.

5. Segure a porta para ela: em qualquer pesquisa
 que você ler, 90% das mulheres acham que um homem que segura a porta para ela passar é o máximo. E você não deve praticar isso só com quem conhece e não só com mulheres. Demonstrar respeito e educação pelos outros não arranca pedaço.

6. Ofereça seu casaco: em tempos de aquecimento global (onde a temperatura muda a todo instante), essa regra é mais atual do que nunca. A mocinha, no sentido de ficar sensual para você, poderá usar uma peça de vestuário mais aberta e, se o tempo mudar, seguramente vai passar frio. Se você notar que sua companhia feminina está desconfortável com o clima, imediatamente ofereça seu casaco a ela. Mesmo que ela recuse, repita a oferta se notar que a temperatura está caindo. Lembre-se: você é um homem, logo você pode sentir frio. Ela não.

7. Ofereça seu lugar: mais uma regra que deve ser aplicada para qualquer mulher, conhecida ou não, e também para idosos e portadores de deficiência (digo tudo isso, porque mesmo nos locais onde existem assentos reservados a esse público, muita gente não respeita). No caso das mulheres, uma atitude dessas mostra que você está colocando o bem-estar dela acima do seu e sabe o que isso significa na cabeça feminina, não é?

8. Faça o pedido no restaurante: hoje as mocinhas trabalham, têm seu dinheiro e são mais independentes. Dividir a conta no restaurante é atitude comum e não ofende ninguém (menos no primeiro encontro, paspalho. Lembre
-se que você quer impressionar). Acontece que, apesar de tudo isso, ainda é de bom tom o homem fazer o pedido do casal, uma vez que denota um interesse em deixá-la mais confortável e mais à vontade, não tendo que se preocupar com esses chatos detalhes operacionais da refeição.

9. Se estiver chovendo, você segura o guarda-chuva: aqui acontece aquela oportunidade maravilhosa de andar agarrado um ao outro, mas o objetivo é mantê-la seca. Sendo assim, se o guarda-chuva for pequeno demais para os dois, você, macho da espécie, deve se molhar mais. Com certeza, você passará aquela imagem de que se preocupa com os outros, especialmente pelo conforto dela.



Vi as dicas aqui!



Thiago Cordeiro. TwitterOrkut. Escrevi ouvindo "Sorriso Maroto - Ainda Existe Amor em Nós "
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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Vaidade. Não adianta negar, você tem! Mas até que ponto isso pode ser ruim?


No mundo de hoje é cada vez mais comum nós, seres humanos, cuidarmos da beleza. Fato é que isto não é de todo mal, mostra que as pessoas passaram a se cuidar mais, a se amar mais, a reconhecer a grande dificuldade de agradar o sexo oposto, o que gera até uma melhoria na qualidade de vida em geral. Então eu pergunto, onde está o problema em ser vaidoso(a)? Eu respondo: no limite! Algumas pessoas simplesmente não tem limites quando o assunto é beleza e vaidade.


Um recurso muito comum adotado por pessoas perfeccionistas quanto a aparência é a cirurgia plástica. O Brasil já é o segundo maior realizador de cirurgias plásticas do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos, lá até é aceitável a ideia do recurso cirúrgico, afinal os americanos são feios, mas aqui no Brasil, terra das mulheres mais lindas do mundo, porque isso ocorre? A busca por um 'corpo perfeito' tornou-se uma doença, nada mais importa a não ser a aparência, empregos são definidos pela aparência, amizades são definidas pela aparência. Nada contra a quem cuida de si, mas fazer disso uma busca desenfreada, tentar lutar contra o tempo e permanecer jovem sempre não só é impossível como é uma burrice sem comum, afinal, envelhecer não é um monstro de sete cabeças, é apenas uma consequencia da vida. Posto isto, o importante e saber como você vai envelhecer, quais escolhas você fará, quais oportunidades aproveitará, porque a vida é muito mais que um rostinho bonito. Pense nisso!




Thiago Cordeiro. Twitter. Orkut. Escrevi ouvindo "Bueno Clinic feat Mike W - Keep Me Alive "
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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Fazendo doce. Qual o problemas delas afinal?


As feministas que lêem o blog podem até me crucificar a partir do título deste post, mas garotas, entendam, esse problema corresponde totalmente a um fato que ocorre muito mais no mundo feminino, nos homens somos mais simplistas, apesar de existirem casos contrários. 
Mas a pergunta principal seria, porque fazemos doce? Tenho uma tese bem simples quanto a isso: somos complicadores, adoramos deixar tudo da maneira mais difícil. No que dependesse de mim, a vida seria mais ou menos assim: você encontra uma garota/um carinha na balada, gosta dela/dele, se rende ao sentimento e ponto final, o resto, a mente fértil de vocês pode imaginar. No caso de você não gostar da garota/do carinha, simplesmente diz isso logo, claro e direto, fácil assim: 'Não gosto de você!'. O problema dos seres humanos começa aqui.





 Ao invés de sermos claros e diretos, criamos as mais variadas desculpas, 'Mas você é tão meu amigo...', 'Te conheço a tanto tempo que não saberia como ficar com você...', 'Acabei de sair de um relacionamento...', enfim, apenas desculpas. Entendo a grandiosidade do sentimento de ter alguém rastejando a seus pés, não vou dizer que a sensação de poder não é prazerosa, mas como diria o Diabo de Hermanoteu na Terra de Godáh, '- Tudo tem limite!'. Então, façamos um pacto, sejamos claros e objetivos em relação aos nossos sentimento de agora em diante, até porque, no outro lado dessa história existe alguém que também tem sentimentos, um pouco de doce é até aceitável, mas passando disso já vira uma puta falta de sacanagem.


Thiago Cordeiro. Twitter. Orkut. Escrevi ouvindo "Stromae - Alors On Danse "
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