sábado, 11 de dezembro de 2010

Se 'ser diferente é normal', porque não aceitamos isso facilmente?

 "O diferente espanta, pois quebra conceitos, muitas vezes tendenciosamente formados."

Yo ladies and gentleman, depois de algum tempo sem aparecer por aqui (provas finais da faculdade me tomaram todo tempo), retomo as atividades. E já vou entrando de sola, com um assunto que acho importante de ser abordado, mas que por vezes é deixado de lado pela dificuldade de posicionar-se, o tratamento dado às diferenças. Quando falo em diferenças, não toco apenas no aspecto físico, mas culturais também. Em tempos em que é pregado que a sociedade é moderna, me espanta ver casos de agressões a homossexuais e simpatizantes todos os dias na TV, não que eu seja homossexual, mas porque não consigo compreender esse sentimento ridículo difundido por grupos fundamentalistas como skinheads, neonazistas e afins.
Sempre convivi com o preconceito, gordinho desde criança, sempre tive muitas dificuldades de me relacionar, a sinceridade das crianças é impressionantemente cruel, e sempre fui muito excluído, o que acho que marcou minha personalidade, já que acabei tornando-me muito independente, mas isso fui eu, muitas pessoas, diferentemente, acabam tornando-se doentes, verdadeiras bombas-relógio, preste a explodirem a qualquer momento.

 
'Ser diferente é normal!'

 Apesar de tudo que se fala, nossa sociedade parece não ter evoluído com o tempo, continuamos preconceituosos, racistas, contrários as diferenças, seja por medo, já que o diferente sempre gera medo, seja por pura intolerância mesmo. Deixando a hipocrisia de lado, tenho também minhas dificuldades, não vou negar que ver um casal homossexual, sobretudo masculino, ainda me causa certa repulsa, mas cada um com seu problemas, agredir ou excluir pelo simples fato da diferença é burrice. Acho que devemos partir da premissa que cada um é livre para fazer o que quiser, não há porque nos preocuparmos com o que não nos afeta diretamente, afinal, o que vai mudar na sua vida a existência de um casal homossexual, uma pessoa com síndrome de down, uma pessoa obesa, muito magra, muito alta, baixinha, negra, branca, asiática, católica, protestante, judaica, budista, xintoísta, enfim, nós somos quem guiamos nossas vidas, por isso mesmo existe o livre arbítrio, então porque nos preocuparmos tanto com alguém diferente de nós?
O importante é estar bem consigo mesmo, assim, todo o resto vai estar bem, e só o que importa realmente prevalecerá.



Thiago Cordeiro. Twitter. Orkut.
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